Virei crocodilo

Tomei neste 20 de abril, véspera de Tiradentes, a segunda dose da CoronaVac. Se com a primeira fiquei Jacaré – conforme disse o suprassumo da idiotice -, agora então sou crocodilo.

Mais forte? Pode até ser que, daqui a uns 15 dias, fique mesmo mais resistente ao macabro.

Porém, de quase nada adianta enquanto todo mundo não estiver imunizado: a gente pode não pegar o maldito, mas transmite. Ou seja, tem de manter todos os cuidados: isolamento, mascaramento, nada de festa, de jogo, de botequim… Enfim, respeito aos outros, pra quem o Coiso se lixa.

Ainda bem que partilho a vida com alguém que faz festinha, joga baralho e palavras cruzadas, além de fazer da casa um bom barzinho, com cachaça, cerveja e vinho. A gente até dança de vez em quando.

Aliás, ela – a Susana – tomou a vacina do Zanfra (a AstraZeneca) na semana passada. Ficou surpreendida ao saber que a próxima é só daqui a 3 meses.

Então pesquisamos. O consolo é que a primeira dose desta imuniza 76%, um tanto mais que a primeira da outra. Basta não ter coágulo…

Mas o melhor da vacinação é quem aplica. Um grupo de enfermeiras bonitinhas (apesar da máscara) que tratam os velhinhos com a maior delicadeza. Picam seu braço com destreza e injetam devagar o precioso líquido. Só faltou mesmo um beijinho.

Luiz Padovani

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