
Pânico na calçada
Lavar bem as mãos, sempre, meus pais me ensinaram na infância. Era a orientação, também, dos médicos cubanos que trabalharam no Tocantins, de 1990 até 1992, e dos que vieram depois.

Preso na gaiola
Pois eu me sinto hoje exatamente como aquele passarinho: estou enfiando temerosamente a cabeça pela porta – que eu mesmo abri – e me perguntando se é chegado o momento de sair.

Pousada no Sul
Quando essa nova peste nos atingiu, as histórias de um século atrás explodiram na minha cabeça. A pousada que temos no interior de Nova Petrópolis/RS foi imediatamente fechada.

Para o meio do mato
Queria uma vida mais simples. O chamado “Back to the basic”. Duas calças, meia dúzia de camisetas, dois tênis. Pouca coisa.

Como se houvesse amanhã
Leva um tempo para eu descobrir que realmente não tenho nada marcado nesse dia. A bem da verdade, nem sei bem que dia é hoje, mas quem se importa?